Codap traça linhas de atuação para 2018
O Codap fechou 2017 com avanços e conquistas importantes a comemorar. A avaliação foi feita em entrevista ao Fato Real pelo prefeito de Congonhas e atual presidente da entidade, José de Freitas Cordeiro.
Publicado em 17/01/2018 12:31 - Atualizado em 19/01/2018 12:51
O Codap fechou 2017 com avanços e conquistas importantes a comemorar. A avaliação foi feita em entrevista ao Fato Real pelo prefeito de Congonhas e atual presidente da entidade, José de Freitas Cordeiro.
Logo de cara, Zelinho fez questão de frisar que o Codap não faz concorrência à Amalpa (Associação de Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba) – entidade da qual, inclusive, Congonhas faz parte -, pois busca, muitas vezes, complementar o trabalho feito por ela.
Já o atual secretário-executivo do consórcio, Rodolfo Gonzaga, explicou como é constituído e quais são as atribuições do Codap: “Este consórcio foi criado há 10 anos e a diretoria cumpre mandato de dois anos. Seu presidente, definido através de assembleia, é sempre um dos prefeitos de cidades da região que fazem parte do Consórcio. Zelinho está cumprindo o mandato 2017/18 e eu respondo pela secretaria-executiva desde março. Nosso principal trabalho ao longo do ano foi nos reaproximar dos prefeitos que estavam um pouco distantes para reforçar o consórcio a fim de que ele cumpra o objetivo para o qual foi criado, que é desenvolver a região e encontrar soluções para os problemas comuns”.
Recentemente, foi feita uma apresentação do trabalho do Codap para a implantação do SIM nas cidades consorciadas
Além de Congonhas, Ouro Branco e Entre Rios, que participam efetivamente do conselho, e Brumadinho, que se tornou membro em dezembro passado, Lafaiete deve voltar este ano a integrar a entidade, faltando para isso apenas a aprovação da filiação pela Câmara de Vereadores. Uma das principais frentes de trabalho do Codap para este ano é a implantação nas cidades associadas do SIM (Sistema de Inspeção Municipal), que agiliza e acaba com a burocracia na liberação da comercialização de alimentos e produtos de origem animal. Com isto, todo produto de origem animal vai ter um selo regional que assegurará a livre comercialização entre os municípios que aderirem ao sistema.
Outra conquista ressaltada por Zelinho, é a criação do Castra Móvel regional: “O Codap pôde adquirir, por meio de emenda parlamentar encaminhada pelo deputado estadual Glaycon Franco, um ônibus para que possamos atender com a castração animal a todas as cidades consorciadas. O valor já está assegurado para que o Codap possa adquirir este ano o ônibus Castra Móvel.”
Conforme Rodolfo Gonzaga, o dinheiro está na conta do Codap desde o dia 28 de dezembro e o consórcio vai agora criar uma comissão para definir a compra e entrada em operação do Castra Móvel, que deve começar a prestar serviço de esterilização de animais no prazo máximo de três meses Às cidades que ainda não implantaram os próprios centros de controle de zoonoses.
Em outra importante linha de ação, o Codap deve por em prática a implantação de um centro de referência em agricultura familiar. De acordo com o secretário-executivo Rodolfo Gonzaga, o projeto de fazenda experimental irá funcionar às margens da estrada entre Lafaiete e Ouro Branco, em um terreno doado pela Gerdau: “Já iniciamos, juntamente com a Embrapa e a Emater de Ouro Branco, o trabalho de cercamento do local para, já no início deste ano, termos os primeiros resultados. Será uma oportunidade de se criarem alternativas de geração de trabalho e renda com a produção de alimentos de qualidade que serão destinados, principalmente, à merenda escolar nos municípios da região.”
Por fim, com a experiência conferida pelo cumprimento de dois mandatos à frente da Prefeitura de Congonhas, o presidente do Codap declarou ser impossível gerir uma cidade sem apoio dos consórcios municipais: “Hoje só se faz uma boa administração de forma consorciada. Seja através de associações, de consórcios intermunicipais como estamos fazendo com Codap e Amalpa. Os prefeitos de nossa região estão muito unidos principalmente neste momento que o país está atravessando, com poucos recursos e queda de receita. A falta de emprego é hoje o maior sofrimento de um gestor e a criação de fazendas experimentais como a que estamos fazendo agora também é uma maneira de aliviar um pouco o desemprego”, afirmou Zelinho.
por Fato Real